terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os Instrangeiros

No Brasil os ricos são ricos apenas para mostrar sua riqueza, ostentar poder e se glorificar por ter melhores condições de vida. Mas para tudo tem seu lado não tão bom assim, se tem carros importados, trafegam em ruas congestionadas e lado a lado com ônibus, podendo ser assaltado, seqüestrado e até morto como qualquer cidadão brasileiro, se tem mansões desenhadas por arquitetos famosos, são obrigados a esconder seus templos atrás de muralhas, sem contar nas fortunas que devem gastar com equipamentos da mais alta tecnologia para poder dar segurança ao seu patrimônio.
Os ricos podem ter tudo que o dinheiro pode comprar, porém usufruem sozinhos e aprisionado na pobreza social.
Saem para se divertir em restaurantes caros, sempre levados por carros luxuosos e seguranças para todo lado, sem ter a liberdade de caminhar ao ar livre, ir a um cinema, freqüentar bares com amigos. Por mais ricos que sejam, são pobres por medo e pela falta de segurança de poder utilizar tudo que conquistou com sua riqueza.
Ao viajar pelo exterior, podem ser ricos ou milionários serão vistos como destruidores do nosso planeta, destruidores da floresta Amazônica, ou seja, ricos empobrecidos pela vergonha de ser visto como destruidor pelos estrangeiros.
A oração com mais impacto no capítulo A Pobreza dos Ricos do livro Os Instrangeiros de Cristovam Buarque é "A maior pobreza dos ricos brasileiros encontra-se em sua incapacidade de enxergar a riqueza que há nos pobres".
Tudo poderia ser diferente se percebessem o valor dos escravos libertos e lhes fosse dado o direito de igualdade nas terras que o país dispunha, os ricos teriam eliminado a pobreza que gira no mundo da riqueza.
A riqueza cegou a visão dos ricos e não enxergam o verdadeiro valor do povo, a educação, desviam recursos apenas para formar suas próprias riquezas.
A pior pobreza que alguém pode ter é a pobreza de espírito, onde não basta ter apenas dinheiro é preciso ter ao menos a honestidade de perceber o quanto todos são importantes, onde a inteligência de dar a educação ao povo serviria para acabar com a desigualdade social.

sábado, 5 de novembro de 2011

Senador baiano X Deputado Capixaba

Caríssimo leitor.
Concordo com minha querida Flávia Neffa numa colocação dia desses em uma rede social: " Cada dia mais cética no tocante às relações humanas".
Esta fala traduz toda a minha indignação ao tomar conhecimento do fato relatado abaixo.
Amo a política, mas, não estou aqui como militante e sim como profissional de comunicação, cuja característica primeira deve ser a busca pela transparência através da apresentação de fatos. E, como contra fatos não existem argumentos, peço que analisem a notícia abaixo e não se calem diante dela. Nosso estado é carente de muitas coisas, fato! Mas, a maior de todas as nossas carências, é a de respeito ao capixaba e de reconhecimento ao nosso trabalho!

No site do Senador Walter Pinheiro, PT - BA, há uma informação no mínimo curiosa. Em uma matéria postada por sua assessoria de imprensa no dia 03 último, pude ler que o Senador Pinheiro apresentou um Projeto de Lei que propõe o pagamento de uma premiação às pessoas que denunciarem atos de corrupção e estabelece o pagamento de 10% do valor recuperado ao denunciante, em casos de desvios de recursos públicos ou crimes tributários.
O estranho é que o mesmo Projeto de Lei - que no site consta como PLS 664/11- foi apresentado em 29/06/11 na PL1070/11 pelo Deputado Federal Carlos Manato do PDT-ES . O texto transcrito na matéria mencionada traz, na íntegra, a descrição do trabalho do Deputado do PDT capixaba, que inclusive pode ser conferida no espaço do próprio parlamentar no portal da Câmara dos Deputados.

No portal do Senado, pesquisei algo parecido no espaço do Senador baiano na tentativa de desfazer esse possível equívoco, mas, de fato, nada com este teor foi apresentado por este parlamentar.