quarta-feira, 27 de março de 2013


É o fim. Fim das grandes esperanças, das grandes ilusões. Há que acabar. Deixar acabar o que não anda, o que não desenvolve. Tudo o que não se desenvolve naturalmente é porque não é para você. E se não é para você, deixa ir. Larga. Solta. Há coisas que são nossas  e querem manifestar-se. Estão aproximando-se a passo rápido e querem-se expor. Querem mostrar-se, querem que as aceitemos na vida como nossas, sem equívocos, sem hesitações.

Mas de lá de cima Deus costuma nos ver cheio de certezas, cheios de resistência, cheios de medo da mudança, do novo. E não soltamos o velho porque não vemos nada de novo a aproximar-se. E o novo não se aproxima porque não soltamos o velho. Vê a ironia?


sexta-feira, 8 de março de 2013

Julgamento é retrocesso

Julgar é considerar que as pessoas poderiam ser diferentes do que são. É pensar que poderiam ser de outra forma, mais aceitável para nós. É querer que as pessoas caibam nas nossas expectativas para não termos de sair do nosso círculo de conforto.

Julgar é achar que o céu se enganou quando colocou essa pessoa supostamente desagradável à nossa frente. É negar que a posso ter atraído. Recusar a possibilidade de a ter atraído para compreender melhor a energia que ando a emanar, e consequentemente recusar a possibilidade de ser eu quem tem de mudar – para parar de atrair.

Julgar é negar o movimento perfeito do céu, da energia, da imensidão do tempo e do espaço. Julgar é considerar que o meu pequenino ego sabe tudo, inclusive sabe o que deveria estar a acontecer, e por isso renega o que está a acontecer. 
Tô meio cansada nesta sexta feira!!!