terça-feira, 14 de abril de 2015

O perigo do vitimismo

Algumas pessoas tem vocação para o drama, para a infelicidade.
E, geralmente, elas pensam que, ocupando o papel da vítima, do coitado,vai atrair a atenção do mundo. Como eu ja disse antes aqui no blog: A posição da vítima é perigosa porque é confortável! Pense em todo mundo te adulando, tratando como quem não tem forças para lutar pela própria felicidade?
Confortável,não??? O suprimento da carência através do tratamento de coitado que o indivíduo tem é perigoso e triste! Muito triste.
As pessoas com a tendência ao " vitimismo" são aquelas que se expressam como " extremamente corretas", impolutas e de moral impecável! A placa da moral é um terreno delicado. Pois, atrás da porta, pode se esconder um coração amargo, maledicente, invejoso, ingrato e não misericordioso.
São pessoas que,geralmente, reclamam de tudo e de todos. Nada serve, ninguém presta.
Culpa a imperfeição alheia pela sua solidão e está sempre insatisfeita com a vida,mas, não a enfrenta na busca pelo que lhe faria feliz. Esse é,na prática o perigo de quem se acomoda ao papel de coitado. Não cosntrói o mundo em que quer viver e culpa aos outros, a vida, Deus e o diabo por suas frustrações.
Deixa de viver, de produzir como poderia -e deveria- produzir, deixa de amar porque se acha perfeito demais para o resto da humanidade. Se esconde atrás de capas e mais capas da hipocrisia, demagogia, preguiça de viver, frustração e da soberba.Sempre apontando o alheio, pois, assim, se esconde em suas imperfeições e no vazio da alma e satisfaz sua vaidade de pseudo moralista.
Eu nasci pra ser muito feliz. Muito feliz mesmo. Em quantidade substancial e generosíssima. Não tenho vocação pra mártir. Se algo ou alguém está me machucando, me viro, reviro, chuto o balde, choro, grito e esperneio,mas, sempre busco aquilo que me faz genuinamente feliz. E pouco me importo se é politicamente correto ou não. Porque, correto, na verdade, é ser aquilo que a gente tem que ser e não do jeito que os outros querem. Querer ser ou fazer algo para impressionar o outro é o primeiro passo para a depressão.Pregar o que não se vive na essência é demagogia. E a demagogia é parente muito próxima da hipocrisia .

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Movimente sua alma!





Olha como a energia se movimenta! Quando as coisas que são para ti, começam a aproximar-se. Olha como as coisas mudam de figura! Claro, tu mudaste a tua energia. Passaste muito tempo tentando corrigir-se, tentando harmonizar- se, e principalmente a quebrar padrões.

Quebrar padrões... Essa é a chave. Padrões antigos como o tempo, que teimam em manifestar- se nesta vida, neste tempo. E esses padrões de origem longínqua seguem-nos por todo o lado. Em nosso comportamento, em nossas atitudes. Padrões que nos tornam seres que funcionam em piloto automático, sem se pôr em causa, sem saber porque é que faz as coisas, sem sentir.

Passamos muito tempo a quebrar esses padrões em nossas vidas. Aceitamos a transformação. E agora brindo a nós. Vou comemorar. Vou festejar o fato de termos conseguido. Termos dado a volta e termo-nos aproximado da luz. Claro que ainda falta um pouco para chegar “lá”.
Vou revelar um segredo: Vai faltar sempre um pouco para chegarmos “lá”, enquanto andamos por aí.

Mas o que importa é que já iniciamos o nosso caminho, e isso poderá levar-nos para o além dos aléns. Agora, neste momento, vê como a energia se movimenta a teu favor. Recebe as bênçãos do céu. Recebe o que o Divino tem para te dar. Não fujas. Quando a energia chegar, não penses que é um acaso. Não julgues que não é para ti, ou que é um engano.

Percebe que é Deus. Percebe que O Soberano envia isto como agradecimento pelo tempo que te concentras em ti, em busca de algo maior. Recebe a bênção. E vais perceber o quanto de bom fizeste à humanidade ao aceitar subir mais um bocadinho.

Barracos, macumbas e tintas de cabelo

Tenho uma aversão natural a barracos! Vivo cercada de barraqueiros! Corro deles, mas, não sei ainda que magnetismo os atrai para meus arredores. Mesmo que o barraco não seja comigo, sempre tem alguém jogando a lona do circo ao meu lado.

E é incrível como o barraqueiro é carente! Sim.. no fundo, todo barraqueiro é carente de atenção, de público, de plateia. Reparem que, as pessoas que falam alto, sempre soltam alguma frase de efeito, alguma pérola filosófica que leu no feed do Facebook e está sempre querendo mostrar que é intelectual. Tenho uma preguiça dessa gente!

Pois é! Fato, é que todo palhaço sofre de carência. Acordo no pós feriado com a notícia que a funcionária faltaria mais uma vez. Isso significa 485 mil preocupações e arranjos para que o dia funcione como deve. Significa deixar café e almoço pronto pra filha, uniforme preparado, caçar alguma vizinha santa pra gerenciar a manhã dela até a ida para o colégio, deixar a louça e cozinha brilhando e vir trabalhar sem atrasar meio segundo. E, claro, tudo isso linda, fresca e sorridente. Sim, sorridente; porque, tristeza, amados, não é comercial!  Além do mais, mau humor envelhece e tratamentos estéticos estão com preço de carro zero! Portanto, nada de estresse ao acordar! E meu raríssimo estresse matinal foi interrompido por gritos, palavrões, xingamentos e ameaças. Todos esses verbos juntos e misturados na porta do meu elegante edifício.

A mais neurótica de todas as criaturas que habita meu prédio fazia ameaças espirituais à outra, jurando por todos os santos que a macumba dela é poderosa. Daí, descobri quem enfeia as esquinas da nossa rua tão tranquila com aqueles despachos de pobre.

Fia, se tiver a oportunidade de ler esse post, vou te dar um conselho. Como analista de Marketing, posso te afirmar, categoricamente, o motivo de seu marido ter te trocado por aquela loira suculenta, malhada e descolada. A razão pela qual você foi dispensada dos quatro últimos empregos de dois anos pra cá e perdeu mais tantas outras coisas importantes em sua vida.

Hoje descobri a raiz de todos os seus males, colega; e é muito simples: Você trata seu santo muito mal! Você coloca garrafa de sidra Cereser no despacho? Mariola comprada em atacado com 50 unidades! Cachaça  com o esqueletinho do milho na boca! Cigarro derby, daquele que custa R$1,50 o pacote, perfume da avon, do tipo que quando o sujeito entra o ambiente, parece que tá vindo do fechamento de alguma zona...

Seu santo ta revoltado com você, gata! Imagine.... até eu ia revirar a tigela de barro do despacho na sua cabeça. Fia, aprenda uma coisa: Favores se conseguem com bajulações de qualidade! Isso se chama lobby com o santo. Seu santo quer ser bem tratado! Coloca lá uma Don Perignon safra 1953 pra ele..., uma Etiènne Dumond, porque santo moderno é bem informado e já sabe que até veuve clicquot já caiu no populacho. Dá logo pra ele um Prosseco Italiano com uma caixa de charutos cubanos legítimos, um La Madeline au Truffe, um perfume Maroussia...um sorvete Haagen Daz, menina.

Tira esse espírito de pobreza da sua vida. Exorciza a tv aberta da sua casa! Esquece a cor original do seu cabelo, porque, na sua idade, você já pode se dar o luxo de misturar as tintas e criar uma cor que ninguém sabe ao certo o que é, só você. As pessoas vão olhar tanto pra você que você vai ter sua auto estima na estratosfera. Mesmo que, no fundo, quem olhe só esteja intrigado mesmo é em descobrir que diacho de cor é aquela que ta no seu cabelo, que, geralmente, vai estar escovado e com um corte em camadas , o famoso corte pantera, muito usado por minhas irmãs na década de 70.

Isso é uma inhaca que te jogaram enquanto você estava distraída ajeitando a gamelinha de barro embaixo do poste e enchendo o saco do seu santo, coitadinho. Amiga, acredite: a macumba do mau gosto pega. Gruda que é um negócio horroroso; parece gordura de salgadinho frito: pra sair é uma luta!

Querida, entenda uma coisa: Não é só tristeza que não é comercial. Falta de brilho, de glamour; falta de joie de vivre, de ter o que construir, o que fazer, o que cuidar, também fecham as portas para uma vida de fato! Você respira e pensa; então viva! Mas, viva bem. Viva intensamente. Viva a sua vida, com tudo o que ela tem de gostoso e bom, porque, pra onde todos vamos a partir daqui, não existem competições, nem ciência, nem ego, nem sentimentos, nem vaidade. Ninguém vai ver ou sentir nada! A vida é aqui e agora! Critique-se, melhore-se, olhe para você e deixe de viver os defeitos dos outros.

Ah, o motivo da briga? O cachorrinho de uma queria namorar a cadelinha da outra!

Moral da história: Seja feliz mesmo. Sua infelicidade implica na felicidade alheia. Gente infeliz sempre dá um jeito de não deixar que os outros sejam felizes não é mesmo?

quarta-feira, 27 de março de 2013


É o fim. Fim das grandes esperanças, das grandes ilusões. Há que acabar. Deixar acabar o que não anda, o que não desenvolve. Tudo o que não se desenvolve naturalmente é porque não é para você. E se não é para você, deixa ir. Larga. Solta. Há coisas que são nossas  e querem manifestar-se. Estão aproximando-se a passo rápido e querem-se expor. Querem mostrar-se, querem que as aceitemos na vida como nossas, sem equívocos, sem hesitações.

Mas de lá de cima Deus costuma nos ver cheio de certezas, cheios de resistência, cheios de medo da mudança, do novo. E não soltamos o velho porque não vemos nada de novo a aproximar-se. E o novo não se aproxima porque não soltamos o velho. Vê a ironia?


sexta-feira, 8 de março de 2013

Julgamento é retrocesso

Julgar é considerar que as pessoas poderiam ser diferentes do que são. É pensar que poderiam ser de outra forma, mais aceitável para nós. É querer que as pessoas caibam nas nossas expectativas para não termos de sair do nosso círculo de conforto.

Julgar é achar que o céu se enganou quando colocou essa pessoa supostamente desagradável à nossa frente. É negar que a posso ter atraído. Recusar a possibilidade de a ter atraído para compreender melhor a energia que ando a emanar, e consequentemente recusar a possibilidade de ser eu quem tem de mudar – para parar de atrair.

Julgar é negar o movimento perfeito do céu, da energia, da imensidão do tempo e do espaço. Julgar é considerar que o meu pequenino ego sabe tudo, inclusive sabe o que deveria estar a acontecer, e por isso renega o que está a acontecer. 
Tô meio cansada nesta sexta feira!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aceito sentir

 As vezes,deixo-me ficar só... sentindo. Como estou. Respeito isso. Às vezes não gosto de sentir isso, às vezes prefiro sentir outra coisa. Mas, o que estou sentindo é o que é.E não da pra fingir que não é.Não da pra camuflar.

Respeito e honro isso. Honro o que estou sentindo, pois esse é o meu bem mais precioso. Tudo o que fiz até aqui, tudo o que vivi até hoje, não fiz mais do que me preparar para essa grande verdade. Eu sou o que eu sinto. E sou o que amo.

E contra isso poderão vir furacões, tornados e maledicência. Mas enquanto não aceitei o que sinto, mesmo que isso me tenha feito perder muitas coisas, mesmo que isso tenha me  colocado nas ruas da amargura… enquanto não aceitei o que sinto, não consegui ser um ser humano com um sistema energético definido.Era um ser vago, escorregadio e hostil.

O que a gente sente é o nosso bem mais precioso. Mas para a pedra brilhar, tive que aceitar o que sinto e principalmente cumpri-lo. Só aceitar é apenas uma parte do processo. E não nasci para percorrer apenas metade das jornadas.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A minha alma

É certo! Não temos nada a temer senão nós mesmos. Deus e o destino só tem poder sobre nós pela traição de nossas fibras sensíveis. Sobre almas inferiores eles reinam implacáveis e seu poder nos mostra o tempo todo que nossa ruína reside na falta de sabedoria. A divindade encontra em espíritos fracos, para supremo argumento, a tortura do que se acha sábio.
Posso sempre chorar, e sensível que sou, tenho observado que não existe pensamento que, levado até o mais perto da alma, não me conduza aos limites privados de palavra.Às vezes, esses limites são tão necessários quanto respirar. Esses limites mudos, onde subsistem apenas a piedade, a ternura, e uma espécie de amargura, inspirada por esse amálgama  de eterno, de fortuito e de efêmero que é o destino. Minha sensibilidade e liberdade da alma são coisas que, nascidos de um germe imperceptível que é a fé, crescem e se fortificam, e se desenvolvem e ramificam;mas, quanto mais minha alma se alça rumo ao céu (ou rumo à felicidade), mais deve descer dentro da obscura substância daquilo que, sem saber, eu sou.